Desejei escrever palavras para ti.
Pretendi descrever a tua face.
Rabisquei versos ridículos.
Esbocei uma melodia fútil.
 

Saudades numa insustentável paz.
Sou traído pela memória.
Recordo a neve no teu cabelo.
Lembro como tocas Schubert…
 

Tatjana Olegovna, penso involuntariamente.
E de súbito a Europa parece sem fim.
Mais quatro aeroportos, mais um encontro fugaz.
No céu de Lausanne teremos o leite e o mel.
 

M.Daedalus